Como se chegar à beira fosse refrescar.
Ela pediu um dia de areia-mar na praia das bromélias, embora não tivesse visto bromélias da última vez.
Estendeu a canga preta com bolinhas brancas que comprara no outro ano, e abriu o guarda-sol colorido tomado emprestado na casa vermelha.
Sozinha, teve dificuldade em fincá-lo na areia.
Um caranguejo beliscou o seu mindinho, a moça se assustou.
O guarda-sol, vendo a falta de jeito dela, ajeitou-se melhor fazendo sombra, sentiu pena.
Sozinha, teve dificuldade em passar o protetor solar nas próprias costas.
O guarda-sol olhou de canto, entretanto, nada pode fazer.
Ela cantarolou Dorival e bateu fotos do guarda-sol, ele sorriu.
Estava mais fresco, sim, estava.
A moça adormeceu sobre a canga/sobre a areia agradecendo o vento que vinha do oceano.
O mar estava parado, era o guarda-sol que gentilmente soprava,
e ele recebeu um olhar terno do pequeno caranguejo.
como ele se chama?
ResponderExcluirserá que não gostaria da jocasta?
"Como se chegar à beira fosse refrescar."
ResponderExcluirrsrs muito bom.
gostei bem do txt.
bjo.
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ResponderExcluirnão-humanos?
ResponderExcluirser humano anda difícil.
Ah, depois de ter postado um texto ácido lá no meu blog, achei um pouco de leveza aqui, minha flor! beijo doce pra vc!
ResponderExcluirAh! As coisas da "natura" e as coisas humanas... um mesmo espaço e toda a trama está sobre a tanga... era a moça... era ela capaz de reunir em harmonia todos os elementos e fazê-los rir, olharem-se agradecidos e ternos. Ah... bem sei que o carangueijo me é estrela e sina, e volta e meia mordisco meu próprio minguinho... a saber se vivo...
ResponderExcluirAs palavras, uma brisa... tudo me chegou e me desmonto salgado a beira desse mar.
Abraços!
Uiliam F. B. (Papoético)