terça-feira, 27 de abril de 2010

hidrocor (ou não-escrevendo-sobre).

- Gosto de quando o cabelo fica úmido assim.
Ela entregue, ele sensato. Mas a segurava forte, mesmo, com um forte carinho. Bem, ela sentia-se bem. Dias sinceros. “Quando você não tá aqui”... Ela queria cantar, porém achou muito. Por que ela tinha que se apegar tanto? Por que ela tinha que se entregar tanto? E tanta chuva quando ele não estava mais perto. “É... você não tá aqui”.
- Pára! Não somos personagens teus, Bethânia. Fomos um pedacinho minúsculo de viver junto, só isso!
Silêncio da autora (a Bethânia, no caso)...
[Nada como um cobertor cor-de-rosa quentinho para acolher uma saudade-lembrança].
- E fim.

5 comentários:

  1. Quando os sentimentos soltam seus eflúvios deixamo-nos levar.
    Com algum deles alcançamos o extremo do ar.
    Outros, entretanto, nos fazem provar o sabor do solo.
    Belo texto e mais, interessante!
    Um beijo!

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  2. Ah...as lembranças, as vezes nos fazem querer deixar a incerteza do futuro pra querer revivê-las..

    Belo texto..
    Um beijo =*

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  3. 'Porque ela tinha que se apagar tanto. Porque ela tinha que se entregar tanto'.
    Se um dia vc descobrir a resposta, me diz?
    Belo texto ;)

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  4. Esse é a maior fraqueza do ser humano, não ter controle sobre suas próprias vontades. Pra quê se entregar tanto? Porque assim quis a chuva, em todos os fins resta apenas o cobertor cor de rosa.

    beijo.

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