Rosa queria lembrar-se de como era quando sabia ser bonita. “Eu usava vestido? Sim, acho que sim”. Lembrou que bagunçava o cabelo e sempre passava lápis nos olhos. Quando sabia ser bonita, Rosa era bastante bonita, caminhava à lá Natalie Portman e fazia de conta saber sobre quase tudo. Rosa sempre soube muita coisa, era deveras inteligente, mas quando não sabia, ela inventava, com ar de convicção. Rosa era engraçada e dizia coisas que faziam muito sentido. Ela embrulhava sonhos para presentear quem a tratasse com boniteza. Hoje, Rosa está triste, acha que não sabe mais encantar. Mas eu vou chamá-la para sair:
- Rosa, te arruma, vamos fotografar o outono!
Depois vou propor cinema, e juro que conseguirei arrancar-lhe ao menos um sorriso.
Quando a rosa não recebe um pouco de água, inevitavelmente ela murcha.
ResponderExcluirAté a cor se esvai.
É pena.
Um beijo!
Aceito o vinho! haha!
Rosa deve ser bonita mesmo quando não sabe ser. Essas coisas nunca se sabe, né?
ResponderExcluirE é claro que eu vou pro Uruguai com vc, pra macedênia, pra outras galáxias, se quiser! Convite aceito, registrado e carimbado. Sei que vc me conhece mais e melhor do que todos que disseram que eu gostaria de Buenos Aires. rs.
Te guardo sempre comigo, minha branquela linda!
Que bonito, isso que você faz pela Rosa!
ResponderExcluirNão importa se a Rosa está ou não bonita. Ela sempre será uma rosa e é isso que importa.
ResponderExcluirBju, flor!
Talvez tenham se tornados escassos aqueles que a tratem com boniteza. Fotografar o outono cai bem. e um cinema há de fazê-la reaver os sonhos - de si pra si mesmo.
ResponderExcluirLinda a maneira como você dança com as palavras. ;)
Beijoca