quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Em casa.
Calor, de ser impossível qualquer movimento.
Não sou mais assim. Lembra como era o meu assim?
Manhã morna. Odeio manhãs mornas.
Queria que ele procurasse nos sebos de São Paulo um cartaz de algum filme do Glauber Rocha.
Parênteses para trecho de conversa através de tecnologias da internet.

eu: ai, nem acredito, começou a chover!
amigo no interior do Espírito Santo: sopra daí, pra ver se chega aqui.
eu: não, não quero gastar a minha chuva. deixe-me ser egoísta com ela.
amigo no interior do Espírito Santo: guarde para ti, molhe as pontas dos dedos... mas ao menos traga um copo cheio.

Foi um bonito momento, refrescou o dia.
Mas ainda ele em São Paulo. Mais do que 15 dias, na verdade.
Não estou com medo. Não sou mais assim.
Sei dos trechos da minha vida que estão esburacados. Sei um por um.
Agora sei que deixo os buracos. Eles não devem ser tapados.
Refrescou. Frescurinha.

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