quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

o pirata e a tulipa.

“Babies não dizem bye bye”. E quem diz? Meus cabelos são os mais lisos e finos, e estão caindo. Meus cabelos roxos caem. Uma tulipa apaixonou-se por um pirata. Sem perna-de-pau. A tulipa gosta de circo. O moço moreno me comeu até que a tulipa doesse. Ela gostou de doer. Sou fofa; além de ser uma lagartixa listrada. Será que lagartixas listradas têm medo de baratas? Eu tenho medo de baratas. Casei com um poeta barbudo. Vou ter camisetas pintadas, filhos polacos, e muito sexo oral. Tenho que arcar com as conseqüências. Há! Desde quando lagartixas listradas pensam nisso? Tulipa acrobata, com ventosas. Raios-de-sol têm cheiro de nenê. Vou ter a Cecília. Vai ser minha. Cecília vai ser filha de um pirata. Seu jardim vai ter tulipas. Talvez margaridas. Vou fazer um bolo de margaridas. É carnaval. É meu aniversário. Farei um churrasco (mas comer carne é assassinato!). Vacas são burras. Galinhas são toscas. Acabo de matar um mosquito. O pirata telefona e diz que ama a tulipa. Ela chora-ri. Queria desenhar essa história. Quem dirige os táxis são os taxistas, sabia? Eu fui rainha da festa da uva. Não, não transei no Gasômetro. A lagartixa listrada escondeu-se na barba do poeta. O pirata foi morar com uma borboleta. A tulipa ficou chorando. Gosto do jeito que o moço moreno fala. Gosto de ouvir o moço moreno. Vou dormir no poeta barbudo. Existe uma espécie chamada cuicuicui. Só existem dois cuicuicuis no mundo. Eles são doidinhos, doidinhos. Os cuicucuis vão ficar juntos para sempre e sempre. Antes de dormir, a tulipa canta ao pirata. O pirata é livre por ela. Piratas gostam de Fanta Uva. É uma história bonitinha. Um pouco triste também. Queria que meu porto fosse o pôr-do-sol do lago-rio. Queria morar no lago-rio, dentro de um navio pirata; ou de um pirata navio.

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