Sobre os imponderáveis da (minha) vida real (mania de Malinowski ultimamente; bizarro). Diego nasceu, parece o Marcelo-amarelo. Matheus disse que sou sua musa nouvelle vague. Foram as únicas coisas bonitas dos últimos dias. O tio piorou, e eu fico odiando mais ainda estar longe. Quero abraçar meu pai. Ele, mãe e Carolina foram visitar o tio. Mami doida acaba de mandar uma mensagem do celular: “Na estrada, atrás do caminhão de porcos; dois andares, os de cima cagam nos de baixo; fedorão! Dói meu pé contundido. A Nina dorme. O tio Jorge ficou dizendo - tiau Nina, tiau Nina. A gente queria voltar, pegar no colo, não deixar ir. Estamos em Passo Fundo, num temporal. Te amo!”. Minha mãe é uma doce maluquinha. Estou bonita hoje, vestindo vestido velho. E chove. A chuva daqui não é bonita como a chuva que eu gosto. Ana disse que eu sou cruel; não gosto de ser cruel. Dia desses, comemos no restaurante japonês. Ana riu de mim com os palitinhos. Sou cruel e atrapalhada. Carolina ainda está emburrada comigo, pela distância. Não fala no telefone, diz para mãe que eu sou “nojenta de perna de barata”. Em março, viajo a Brasília, pensei que seria ao Maranhão. Pena, queria conhecer o Maranhão. Brasília é seca, não só no clima. Queria falar com tanta gente, mas cansei de internet e telefone. Sexta, vou para Porto Alegre. A vida vai voltar a ser boa.
oi...bem legal tá ficando! então..vais vir, tá estudando? beijos.
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