quinta-feira, 16 de outubro de 2008

crepom.

E então, naqueles encantados de um mundo,
entre sacis, caiporas e coriscos, eu me encantei.
Virei mar,
pedaço de concha que corta a sola do pé,
botões amarelos de flor de crepom.
Aquele caminhar entre brejos com sons de farinha.
Amassar, amassar as pegadas,
teu nome,
amassar as pegadas.
Cantoria fina de doer meu botão amarelo.
Mechas de cabelo para marcar os caminhos.
- Um pente verde, mãe d’água?
Ela sentada na canoa, e eu terei sorte.
Amassar o barro para cobrir as paredes.
Uma casa com porta pequena,
uma casa sem saber morar.
Roda e tambor,
tambor de rodar o meu peito fechado e rodado.
Desembaraçar os cabelos para abrir os caminhos.

3 comentários:

  1. Tive uma idéia.
    Se terminnar ela
    te mando
    Um abraço

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  2. Fiz um armário de presente a partir das leituras. Postei ele no meu blog...
    a idéia ainda não tá terminada... mas já foi iniciada.
    Um abraço
    Diego

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