sábado, 19 de fevereiro de 2011

itaúnas II.

Os caminhos do pequeno vilarejo,
os atalhos de poeira percorridos por meus pés duvidosos.
Eu, acostumada com o asfalto, perco-me aqui.
Escuto as toadas e sei que é tempo de resguardo.
Desenho flores descombinadas com o lugar,
de(s)componho.
Acender um cigarro para a dona da mata
e abrir os caminhos.
Traçados de mim imaginando a grande cidade
na qual ele vive.
Ele, que eu nem sei quem é.
Mas e aqui?
E essa terra de reis trajando mantos de chita?
Parto a rodar montada em um cavalo-marinho.

3 comentários:

  1. Fazia tempo que eu não vinha por aqui. Fiquei longe dos blogs, inclusive o meu.
    Mas acho que voltei. :)
    Esse fundo florido foi sempre assim? Achei bonito!
    Gostei tbm dessa visita a Itaúnas. Principalmente a parte do auto-empurrão no primeiro texto. As vezes todos precisamos nos desafiar a seguir em frente, ser fortes em corajosos... Alguma coisa mais ou menos assim foi com o que me identifiquei.
    Beijo

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  2. Ai, essas incursões ao interior das coisas...

    Quem não tropeçou dentro de si com as pedras de calçamento das ruas estreitas de Divinópolis, Itabiras, Alegretes?

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  3. Terra de reis trajando mantos de chita! Justamente

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