quinta-feira, 12 de agosto de 2010

balanço.

Sendo um retalho descombinado e desfiado do teu casaco, eu me encontro em abismos de jardim. Sendo tua pequena vida servida com o café-com-leite, eu saio colorida do gibi. Sendo aquela que desafina a música no banquinho-e-um-violão da nossa cama, eu saboreio casadinhos com chá de camomila. Despretensiosa sigo pretendendo corromper a tua vida até sermos tu o balanço e eu as correntes de ferro na pracinha da esquina.
O vento irá nos fazer dançar.





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sei que ando sumida, daqui e dos blogs dos amigos, mas tentarei estar mais presente..., tentarei.

5 comentários:

  1. Doce...

    Lindas palavras... bonito demais teu canto, beijos linda flor.

    Bom final de semana!!!

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  2. a arte de fazer beleza da simplicidade cotidiana, de escrever bonito deslizando leve, transformando o comum-conhecido em sensação nova, a arte de corromper um olhar já tão conformado com a imagem sabida de um simples balanço que o vento embala na praça vazia...
    esta é minha leitura, sobre tua arte!

    abraço!

    Rafa Feck

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  3. Carrego pesos assim

    Temo que nunca os tire dos pés.

    Te abraço com cuidado

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  4. Era bom se o balanço continuasse a embalar os meus sonhos de criança.
    Hoje cresci.
    Responsabilidades mil.
    Vida que segue.
    Beijo!

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