Sendo um retalho descombinado e desfiado do teu casaco, eu me encontro em abismos de jardim. Sendo tua pequena vida servida com o café-com-leite, eu saio colorida do gibi. Sendo aquela que desafina a música no banquinho-e-um-violão da nossa cama, eu saboreio casadinhos com chá de camomila. Despretensiosa sigo pretendendo corromper a tua vida até sermos tu o balanço e eu as correntes de ferro na pracinha da esquina.
O vento irá nos fazer dançar.
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sei que ando sumida, daqui e dos blogs dos amigos, mas tentarei estar mais presente..., tentarei.
Doce...
ResponderExcluirLindas palavras... bonito demais teu canto, beijos linda flor.
Bom final de semana!!!
a arte de fazer beleza da simplicidade cotidiana, de escrever bonito deslizando leve, transformando o comum-conhecido em sensação nova, a arte de corromper um olhar já tão conformado com a imagem sabida de um simples balanço que o vento embala na praça vazia...
ResponderExcluiresta é minha leitura, sobre tua arte!
abraço!
Rafa Feck
Bolinho de chuva.
ResponderExcluirCarrego pesos assim
ResponderExcluirTemo que nunca os tire dos pés.
Te abraço com cuidado
Era bom se o balanço continuasse a embalar os meus sonhos de criança.
ResponderExcluirHoje cresci.
Responsabilidades mil.
Vida que segue.
Beijo!