terça-feira, 20 de outubro de 2009

notas de um outubro que ainda dura.

Dias
de sentir dores no útero como quem sente arrepios na nuca,
de trocar publicitários por cientistas sociais,
[anúncios enquadrados]
de apagar números da agenda,
e dos roxos começarem a se tornar esverdeados.

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O café do laguinho:
Eu achei que as águas me suspendiam,
quase um coreto flutuante
e eu flutuava 5 anos mais nova.
Who needs blogs?
Tem dias que eu escrevo em código pra ver se irrito minha enxaqueca.
Os perigos de fazer qualquer coisa na cama.

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Eu não sou nada além de uma jovem [e respeitável?] senhora de 25 anos,
com roxos além da conta para mangas curtas, cavadas e afins.
Ninguém lê este blog.
Ninguém lê as entrelinhas de uma vida ma(r/s)cada.
Eu vejo a usina e não mais trabalho com a devida concentração.
Eu colheria corações partidos, não tivesse sido eu a responsável pelos farelos.
Je suis o que mesmo?
Quem rega o meu jardim?
Anotações de um dia que vai para lá...
[siga a seta. siga o complexo sistema de caráter simbólico o qual ordena sua visão de mundo. adultos do Snoopy: “Bláblábláblábláblá”]
Antropologia de uma nota só.

4 comentários:

  1. eu leio sempre...
    comento nunca,
    leio escutando tua voz,
    gosto muito,
    saudade imensa.

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  2. eu leio, faz pouco tempo, mas leio.
    e gosto muito, sempre, do que leio.
    beijo.

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  3. os personagens do senhor Shults(peanuts) são os únicos seres no mundo que me entendem!
    E eu leio vc!

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