terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Encontro escuro numa manhã amarela.
Odeio sol.
Solamente.
Rodando a saia.
De que adianta morar no centro?
Fazer rimas desbotadas?
O botão primeiro do vestido se abrindo.
Meu seio direito no vento.
Solamente.
Quer uma florzinha cor-de-rosa, Cisneros?
Ela brilha no escuro; quer?
Odeio manhãs.

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