Nada,
a casa muda
apenas os retratos
a mirar com ar de descrédito.
Justo quando tudo supostamente viraria mais
Será malefício?
O ar calmo não aparenta
carregar nenhuma investida.
E como se proteger aqui?
Esperar o tempo mudar,
como quem observa uma árvore crescer
Em cidades sem trilhos
ouvir o apito é mau agouro
Mas dizem haver muita vida
por trás das janelas cerradas.
A casa muda, mas a proteção fica.
ResponderExcluirO albergue tenta se aquecer à medida que o inverno castiga.
E não é uma alusão da vida?
Mentiria se dissesse que não.
Um beijo.
Há que se plantar muita vida em janelas cerradas, de cidades com ar permanente,
ResponderExcluirSeus textos são encantadores, senhorita.
ResponderExcluirDesta proteção que aprisiona, ou esconde os defeitos. Há vida, nesta vida?
beijos.