Andávamos pelo centro de Porto Alegre e ele bateu a cabeça na placa de PARE;
continuou caminhado.
A última vez que o vi, ainda pude ver a marca na sua testa;
continuou caminhando.
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Guardo uma foto dele no caderno verde de antropóloga.
Uma foto em preto-e-branco.
Gostos dos casacos velhos e justos que ele usa.
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Ele: tenho medo de morrer.
Ela não quer que ele morra.
Ele: não quero ser uma coisa triste na tua vida.
Ela: estou feliz de estar aqui. tenho medo de partir.
Ele: não parta!
Ela: não morra!
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